A Dra. Aline Moura Brasil, neurologista com expertise em doenças neuroimunológicas, oferece tratamento e acompanhamento especializado para pacientes com Miastenia Gravis (MG).
A Miastenia Gravis (MG) é uma doença autoimune que afeta a comunicação entre os nervos e os músculos, conhecida como junção neuromuscular. Nessa condição, o sistema imunológico produz anticorpos que atrapalham a ação de substâncias responsáveis por transmitir o impulso elétrico do nervo para o músculo, resultando em fraqueza e fadiga muscular.
Os músculos mais frequentemente acometidos são os dos olhos (causando queda das pálpebras, chamada ptose, e visão dupla, conhecida como diplopia), mas a doença pode se estender a outros grupos musculares, como os envolvidos na fala, mastigação, deglutição e respiração. A intensidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, podendo oscilar ao longo do dia ou conforme o nível de atividade física.
História clínica e avaliação neurológica:
O(a) neurologista investiga os sintomas de fraqueza muscular, sua intensidade e em quais situações se agravam ou melhoram.
Testes de anticorpos:
Pesquisa de anticorpos contra o receptor de acetilcolina (Anti-AChR) ou contra a proteína MuSK (Muscle-Specific Kinase). A presença dessas substâncias no sangue sugere o diagnóstico de MG.
Exames de eletrofisiologia
Eletroneuromiografia (ENMG) com estimulação:
Repetitiva: Avalia a resposta dos músculos à estimulação elétrica repetida, demonstrando queda progressiva na força de contração.
Teste de fibra única: Exame mais sensível para detecção de bloqueios na junção neuromuscular.
Exames de imagem
Tomografia ou Ressonância Magnética de tórax:
Importantes para verificar se há alterações na glândula timo (por exemplo, timoma), o que pode ocorrer em alguns pacientes com Miastenia Gravis.
O objetivo do tratamento da Miastenia Gravis é melhorar a força muscular, reduzir a produção de anticorpos nocivos e manter a doença sob controle:
Inibidores de acetilcolinesterase:
Medicamentos como a piridostigmina (Mestinon®) aumentam a disponibilidade do neurotransmissor acetilcolina na junção neuromuscular, ajudando a aliviar a fraqueza muscular.
Imunossupressores e imunomoduladores:
Fármacos como corticosteroides (por exemplo, prednisona), azatioprina, micofenolato de mofetila ou ciclosporina reduzem a reação autoimune que danifica a transmissão neuromuscular.
Rituximabe ou outros medicamentos biológicos podem ser considerados em casos mais graves ou refratários.
Tratamentos de crise ou de agravamento
Imunoglobulina intravenosa (IVIG) ou plasmaférese (troca de plasma):
Podem ser utilizados para remover os anticorpos nocivos da circulação, proporcionando melhora temporária, especialmente em situações de crise miastênica que coloque a respiração em risco.
Cirurgia de timo (timectomia):
Em alguns pacientes, especialmente os que apresentam alteração na glândula timo (hiperplasia ou timoma), a remoção cirúrgica (timectomia) pode melhorar a doença ou até mesmo levar à remissão em alguns casos.
Ed. Cardeal Arcoverde Business
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Agendamentos: (11) 94584-3093
(SOMENTE: Esclerose Múltipla, Neuromielite Óptica, Encefalites, Miastenia Gravis e outras doenças autoimunes do Sistema Nervoso)
Hospital 9 de julho
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01409-001 Jardim Paulista -
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Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468
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