A Dra. Aline Moura Brasil, neurologista com expertise em doenças neuroimunológicas, oferece tratamento e acompanhamento especializado para pacientes com Encefalites Autoimunes.
Encefalite é um termo que significa inflamação do parênquima cerebral, ou seja, da parte funcional do cérebro. Essa inflamação pode ocorrer por diferentes causas, incluindo:
Quando falamos em encefalites autoimunes, estamos nos referindo a um tipo específico de encefalite em que o próprio sistema imunológico ataca células saudáveis do cérebro. Isso causa uma inflamação que pode afetar várias áreas cerebrais, resultando em sintomas que podem ir desde mudanças de comportamento e crises convulsivas até dificuldades motoras e cognitivas.
Existem vários tipos de encefalites autoimunes, frequentemente classificados de acordo com o anticorpo envolvido (por exemplo, anti-NMDAR, anti-LGI1, anti-GABAB, entre outros). Em geral, elas podem provocar:
O diagnóstico pode ser complexo, pois outras doenças neurológicas também podem causar sintomas semelhantes. Geralmente, são realizados:
Exame neurológico e histórico do paciente:
O médico (geralmente um neurologista) investiga o surgimento e a evolução dos sintomas, alterações de comportamento, crises convulsivas e outros fatores relevantes.
Exames de imagem
Ressonância Magnética (RM) do cérebro:
Pode evidenciar áreas de inflamação.
Eletroencefalograma (EEG):
Avalia a atividade elétrica do cérebro, verificando possíveis alterações características de encefalites.
Exames de sangue e de líquor (LCR):
Pesquisam anticorpos associados a encefalites autoimunes (por exemplo, anti-NMDAR, anti-LGI1, etc.).
Avaliam a presença de inflamação ou outras alterações no Líquido Cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a medula espinhal.
Exclusão de outras causas:
Geralmente também se fazem testes para descartar infecções (virais, bacterianas, fúngicas), causas metabólicas e outras condições neurológicas que possam explicar os sintomas.
O objetivo do tratamento das encefalites autoimunes é reduzir ou interromper a resposta imunológica que está atacando o cérebro. Entre as abordagens mais comuns, podemos destacar:
Corticosteroides (corticoterapia):
Usados em doses altas para conter rapidamente a inflamação no sistema nervoso, frequentemente como primeira linha de tratamento.
Imunoglobulina intravenosa (IVIG) ou Plasmaférese (troca de plasma):
IVIG: Fornece anticorpos saudáveis que ajudam a regular o sistema imunológico e a diminuir o processo inflamatório.
Plasmaférese: Remove do sangue os anticorpos que estão causando a inflamação, aliviando os sintomas.
Imunossupressores e imunomoduladores:
Medicamentos como rituximabe, micofenolato de mofetila ou azatioprina podem ser necessários a longo prazo para evitar recaídas e controlar a atividade autoimune.
Tratamento de suporte e reabilitação
Fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia: Auxiliam na recuperação de funções motoras, de linguagem e cognitivas que possam ter sido afetadas.
Acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico: Algumas encefalites autoimunes afetam diretamente o comportamento e as emoções, tornando fundamental o suporte especializado para melhorar a qualidade de vida.
Ed. Cardeal Arcoverde Business
Rua Cardeal Arcoverde 359 Cj 31
05407-000 – Pinheiros -
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Agendamentos: (11) 94584-3093
(SOMENTE: Esclerose Múltipla, Neuromielite Óptica, Encefalites, Miastenia Gravis e outras doenças autoimunes do Sistema Nervoso)
Hospital 9 de julho
Rua Peixoto Gomide, 263
01409-001 Jardim Paulista -
São Paulo – SP
Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468
04556-100 – Brooklin – São Paulo – SP
Agendamentos: (11) 4020-0057